Nazca
é uma província do Peru, famosa pelas suas marcas e desenhos no deserto,
chamados geoglifos. As linhas de Nazca foram criadas retirando a camada negra
superior de sedimentos oxidados do deserto, expondo a superfície baixa de cor
mais clara. As condições climáticas do deserto favorece a preservação dos
geoglifos. Segundo arqueólogos as linhas foram criadas pelo antigo povo Nazca,
ancestrais da civilização Inca, que viveram entre os séculos I e VIII dc.
Segundo a lenda daquele povo, as linhas foram criadas pelo deus inca Viracocha.
No
deserto de Pampa, onde se localiza as linhas de Nazca, se estende por 525
quilômetros quadrado, e possui cerca de 200 figuras, compreendendo pássaros,
algumas baleias, um macaco, uma aranha, uma provável raposa ou um lama, algumas
plantas, diagramas matemáticos e o famoso “El Astronauta”.
El Astronauta |
O
maior geoglifo de Nazca tem mais de 3.000 metros de comprimento, e sua forma só
pode ser vista de no mínimo por 300 metros de altitudes - apenas do céu - e
foram criados numa época que não existiam aviões, e segundo o pesquisador, Jim
Woodmann, acredita que as linhas de Nazca não poderiam ter sido feitas sem
alguma forma de voo tripulado.
Desde
sua descoberta, as Linhas de Nazca tem inspirado explicações fantásticas a
respeito dos deuses antigos, que ganhou grande repercussão com os livros: “Eram
os Deuses Astronautas?”, em 1968 e “O Retorno dos Deuses”, em 1998, do suíço
Erich von Däniken, que diz que uma pista de pouso foi construída para o
regresso dos deuses, e que os geoglifos também seria um calendário celestial
criado pela antiga civilização de Nazca. Porém, em março de 2005, o próprio
Däniken em entrevista para Alexander Thoele, do site Swissinfo, demonstrou que
estaria voltando atrás em suas convicções. Disse ele: “Isso é besteira, pois
essas construções foram sempre obras de seres humanos! A pergunta que eu
levanto é de outra natureza: eu gostaria de saber por que esses povos
construíram templos gigantescos ou pirâmides. Se me respondem – foi por causa
dos deuses – eu quero saber: que tipo de deuses?”.
Alguns
pesquisadores americanos mediram o campo magnético sob algumas das linhas de Nazca
e também a condutividade elétrica ao longo de algumas das linhas. A condutividade
elétrica era 8.000 vezes superior sob as linhas. E também descobriram que
abaixo de uma das linhas, o campo magnético mudava completamente. O resultado
foi que existe alguma coisa sobre e abaixo de tais geoglifos, mas não sabemos o
que é.
Dezenas
de hipóteses já foram formuladas para tentar desvendar os mistérios das linhas
de Nazca. Citarei três hipóteses que julguei interessantes:
As
figuras geométricas formariam um gigantesco calendário astronômico. As linhas
constituem os solstícios, as posições e mudanças das estrelas, associado aos
signos do zodíaco.
Influência
da astronomia Maia: existe similaridade entre as ruínas de Izapa, no Iucatã e as
linhas de Nazca, o que poderia indicar esta influência.
Local
sagrado para realizar cerimônias de magia, devido uma singular energia no
local.
Procissão Cerimonial |
Pesquisas
indicam que as linhas de Nazca parecem apontar para oeste da Bolívia, onde
ficam as antigas ruinas de Tiahuanaco, uma civilização que floresceu a mais de
um milênio atrás perto do misterioso Lago Titicaca, e a lenda diz que foi deste
lago que saiu o primeiro Inca, o filho do Sol. Segundo a lenda, Tiahuanaco foi
criada como um tributo aos chamados “povo do céu”, sob o comando do deus inca
Viracocha, o mesmo do povo Nazca.
Nesta
região foram encontrados crânios alongados. Estes crânios tem capacidade 25%
maior que o crânio humano.
Cahuachi
significa "lugar onde vivem médiuns". E foi um dos centros religiosos
mais antigos da América há aproximadamente 300 anos antes de Cristo.
Várias
pirâmides e templos já foram escavadas de Cahuachi. Entre eles os mais
significativos são: “A Grande Pirâmide”, medindo 28 m de altura, onde os
arqueólogos encontraram um depósito de 200 artefatos têxteis, muitos deles
pintados à mão, o que é uma raridade na cultura Nazca porque, até agora, só se
conheciam têxteis bordados. E o "Grande Templo" que, de acordo com estimativas
dos arqueólogos, a edificação tem 150 metros de comprimento e 20 m de altura.
Nesse local se realizavam as principais cerimônias de Teúrgia ou Alta Magia,
que foram feitas pela importante casta sacerdotal da cultura Nazca.
Segundo
a lenda, Cahuachi e Tiahuanaco foram misteriosamente abandonadas na mesma
época.
Em
Pleasant Hill, Ohio, foi vista do céu em 1948 uma gigante serpente; uma tumba
construídas a quase mil anos pelos índios locais. Como as linhas de Nazca, esta
serpente só pode ser vista do céu. Com 106 metros de comprimento, com a forma
de uma cobra enrolada, é conhecida como “tumulo da serpente” ou conhecida pelos
astecas como a Serpente Emplumada ou Quetzalcóatl. Segundo a lenda asteca, a Serpente
Emplumada veio de céu. O “tumulo da serpente” era um local de adoração e foi
criada na beira da cratera de um meteoro. O meteoro que lá caiu possuía muito
da substância iridium (Ir), um dos mais raros elementos que existem, poderosa
fonte de energia. Na “tumba da serpente” também ocorrem anomalias magnéticas e
gravitacionais como nas linhas de Nazca. Estas alterações podem até afetar a
consciência humana.
Do
lado oposto do planeta: Arábia Saudita, Jordania e Siria, também encontramos
geóglifos antigos, talhados de pedras criados a mais de dois mil anos, com 24 a
60 metros de diâmetros.
Estes
são apenas alguns exemplos, existem geoglifos antigos como de Nazca que só
podem ser vistos do céu em todo o mundo. Muitos deles.
Extraído
do livro “Serpente de Luz” de Drunvalo Melchizedek, segue um relato de um Xamã
Inca sobre a lenda Nazca que vem sendo passada de geração para geração:
“Muito tempo atrás, há mais de
500 anos, Cahuachi era uma grande cidade com uma grande quantidade de pirâmides
e templos. Era uma cidade moderna, poderosa, muito respeitada em toda região.
Mas os conquistadores espanhóis
estavam prestes a descobrir a cidade e o povo sabia que Cahuachi seria
dominada. Então os xamãs e sacerdotes se reuniram para encontrar uma maneira de
salvar a cidade. Concluíram que ela não poderia ser salva naquela ocasião, por
isso os santos rezaram para que o vento os ajudasse. Eles pediram que o vento
soterrasse Cahuachi na areia para que os conquistadores não encontrassem essa
bela cidade.
A apenas 100 metros de distância,
do outro lado do rio, estão as linhas de Nazca. Elas são a razão por que
Cahuachi foi construída nesse local. Era um lugar onde iam pessoas de todos os
lugares para sentir a energia das linhas de Nazca. Ela era considerada uma
cidade sagrada.
Então, quando os xamãs e os
sacerdotes rezaram para o vento, pediram-lhe para não tocar nas linhas de
Nazca, do outro lado do rio. E também pediram em oração que num futuro distante
a cidade fosse escavada no momento certo da história para trazer de volta o
conhecimento, a sabedoria e a experiência dos incas para os membros desse povo
que estivessem vivos na época. Eles sabiam então que essa cidade revelaria um
conhecimento especial que ajudaria o mundo inteiro.
Os xamãs e sacerdotes prepararam
altares nos templos e pirâmides com objetos sagrados em padrões, de modo que,
quando a cidade fosse redescoberta no futuro, os seus irmãos e irmãs incas
soubessem, ao ver e guardar os objetos, que tinham deixado para eles, e se
lembrariam do seu conhecimento, sabedoria e entendimento antigos.
E então o vento começou a soprar
e carregar a areia. A tempestade durou semanas, e no final, toda a cidade de
Cahuachi estava completamente enterrada na areia, a uma profundidade de mais de
20 metros acima da pirâmide mais alta. Mas, na outra margem do rio, a não mais
de 100 metros de uma das pirâmides, nenhum grão de areia cobriu as linhas de
Nazca. A partir deste dia, as pirâmides ficaram intactas e perfeitas, mas a
cidade em si foi varrida da memória da humanidade.”
Minha
conclusão:
Aparentemente,
o que falta na maioria dos pesquisadores é a
mediunidade; a sensibilidade dos índios. Talvez esta seja a chave para decifrar
tais mistérios do passado da humanidade: a integração entre pensamento
analítico científico com a sensibilidade mediúnica feminina perdida no inicio
da era “Kaliuga” (Era das Trevas) como escrito nos Vedas.
Segundo
Rudolf Steiner, o “pai” da antroposofia, o planeta Terra é um ser vivo, um ser consciente
feminino que dorme um sono profundo e sonha. Para a grande maioria das tribos
indígenas de todo o mundo, o planeta é idolatrado como uma divindade, chamado
carinhosamente como Mãe ou Deusa.
Acredito
que os povos antigos tinham o conhecimento de que o planeta é um ser vivo, e
como tal, tem que ser cuidado para não adoecer. Tinham conhecimento da simbiose
que existe entre o planeta e seus habitantes, que nossa saúde depende da saúde
de nossa Terra. Sabiam a importância em manter o planeta saudável para o bem de
toda a vida que este planeta sustenta.
Medicinas
milenares como a Medicina Tradicional Chinesa e Ayurveda (escrita pelo deus
Dhanvantari), nos ensinam que todo ser vivo possui pontos no corpo por onde o
fluxo da substancia essencial da vida flui. A obstrução de um ponto leva o ser
a adoecer, e a cura está em estimular (acupuntura, marmas...) tais pontos. Todo
ser vivo precisa ser cuidado para a manutenção da saúde. Nestas medicinas
milenares, a pessoa não procurava o médico somente quando adoecia, tinham que
ser cuidada regularmente para não adoecer. O mesmo ocorre com o nosso planeta,
a Terra possui chackas, poderosos vórtices de energia e pontos menores por onde
o fluxo da substancia essencial passa.
Em
minha opinião, estes antigos locais sagrados, geogrifos, templos e pirâmides, foram
construídos para a manutenção da saúde da Terra e consequentemente para nosso
bem. Funcionam como a acupuntura, estabilizando ou desobstruindo canais doentes.
Depois
de estudar milenares textos védicos, encontrei fortes indícios de que os deuses
que voavam em vinamas e visitavam
humanos no passado eram, na verdade, extraterrestres.
Seria
pretenciosa e ilusória a ideia de que somos o foco principal de interesses
extraterrestres. Somos apenas uma pequena parte do planeta, e obviamente, para
seres evoluídos, seria a Terra como toda um alvo de grande interesse. Os
antigos “deuses”, sabendo que a Terra passaria por uma era de ignorância,
deixou nela templos, pirâmides e geoglifos como terapia holística, para
manutenção da saúde do planeta.
Os
crop circles me lembram a terapia dos
mantras e yantras escritas no “Ashtanga Hridayam” pelo semi-deus Vagbhat. Parecem
funcionar exatamente como sagradas geometrias usadas como cura. Mas no caso dos
crop circles, este seria uma terapia
planetária. Os mantras e yantras não necessitam estar em pontos
de fluxo de prana, bastam ser
pintadas na pele ou admiradas em meditação para o processo de cura ocorrer.
Acredito que os crop circles nada
tenha haver diretamente com os humanos. Crop
circles parece muito um tratamento holístico oferecido ao planeta, bem como
as linhas de Nazca.
“Abençoado seja o filho da Luz
que conhece sua Mãe Terra, pois ela é a doadora da vida. Saibas que tua Mãe
Terra está em ti, e tu estás nela.” (Frase
de um velho Xamã)
Melissa Tobias
Naturóloga
e Autora do livro “A Realidade de Madhu”
que será lançado em Setembro de 2014 pela Editora Novo Século.
Muito bom o texto, parabéns. Abriu novos caminhos para o pensamento
ResponderExcluirComo sempre, um belo texto para reflexão de todos.
ResponderExcluirO homem hoje, julga-se muito esperto, mas os "índios" do passado tem muito mais entendimento da sua vida e do planeta.
O blog acabou?
ResponderExcluirGostei do conteúdo, informa e ensina..
Abraços
Os mesmos desenhos do macaco de rabo enrolado, aranha da Amazônia e se não me engano, do colibri, são vistos também nas Pedras de Ica... aquelas que mostram uma humanidade que conviveu com os dinossauros. Como dizem os próprios pesquisadores do documentário "Astronautas Antigos", a região permanece imutável talvez por milhares, quem sabe "milhões" de anos. Poderia ser a obra deste povo, ou quem sabe, de seus remanescentes.
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