O misterioso caso do voo MH370 da
Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de março, tem causado muita
comoção as pessoas, assim como dúvidas. Como pode um voo, com 239 pessoas a
bordo simplesmente sumir em pleno ar? O próprio governo
da Malásia admitiu que as razões que levaram ao desaparecimento do
avião talvez nunca venham a ser conhecidas.
No entanto este não é o primeiro
caso de um misterioso desaparecimento. Lendas sobre desaparecimentos misteriosos
existem ao redor de todo mundo, durante toda história. Contudo, se você acha
que o sumiço de aviões e navios seja algo muito estranho, imagine então um
local no qual um vilarejo inteiro desapareceu! Este é o misterioso caso do
deseparecimento do lago Anjikuni.
- O local
O estuário de Anjikuni
Lake se localiza ao longo do Rio Kazan na remota região de
Nunavut, Canadá.
A área é rica em lendas e
folclore nativo sobre espíritos florestais malignos e monstros como o Wendigo,
mas por fascinantes que sejam essas estórias, não há nenhuma tão intrigante
quanto o controverso mistério envolvendo o desaparecimento dos aldeões que
viviam nas margens gélidas do Lago Anjikuni (Coordenadas GPS Referenciais:
Latitude / Longitude = 62°23'16.63"N, 101°20'14.21"W).
Em meados de novembro de 1930, um
comerciante de peles canadense chamado Joe Lebelle, assomado por uma tempestade procura um lugar para
descansar e passar a noite. Ele se aproxima de um familiar vilarejo Inuit
aninhado nas encostas rochosas do lago. Labelle já havia visitado a região
anteriormente e feito amizade com os pacíficos habitantes do vilarejo.
Entretanto, tudo que ele se
deparou foi com a escuridão e o silêncio do total. A vila estava completamente
deserta!
Apenas duas semanas antes, a
última vez em que ele estivera lá, a vila era um assentamento agitado e cheio
de vida, com crianças correndo e fazendo algazarra, velhas carregando roupas,
homens carregando madeira e conversando nos alpendres. Mas agora aquela vila
estava vazia. Era um silêncio mortal, onde nem os animais eram ouvidos. Apenas
o ruído do vento e das janelas de madeira que eventualmente batiam.
Sem encontrar viva alma, o
caçador procurou desesperadamente por pistas que o levassem a explicar a
situação.
- Total desolação
No lago ele viu que os caiaques
dos esquimós ainda estavam nos seus lugares. Intactos. As casas estavam abertas como de costume.
Ele investigou cada uma das
cabanas e barracas na esperança de achar sinal de vida ou ao menos um indício
do que havia causado uma migração forçada mas para seu desapontamento,
descobriu nas cabanas estoques de comida, armas e peles, que jamais teriam sido
deixadas para trás.
Ao entrar numa cabana, encontrou
o lugar vazio, a fumaça vinha da lareira que era usada para cozinhar. Uma
panela com cozido de peixe havia sido abandonada no fogo. O conteúdo estava
queimado como se estivesse no fogo por muito tempo.
Em outro abrigo, encontrou uma
mesa posta e restos de comida ainda nos pratos. Em outra achou um casaco
descartado no chão, ainda com agulha e linha, como se a pessoa que estivesse
costurando tivesse sido abruptamente interrompida.
Não havia sinais de luta ou
confusão (se a vila ter sido atacada por saqueadores, os habitantes teriam
reagido), tudo estava em perfeito estado com exceção das pessoas que haviam
sumido. Tudo estava no lugar certo, com exceção das pessoas. Era como se a
comunidade inteira de duas mil pessoas tivesse deixado subitamente as suas
casas no meio de um dia normal.
Mas havia outro detalhe
que Labelle verificou, profundamente
estarrecido: não havia rastros no chão indicando que as pessoas saíram do
acampamento.
- As autoridades
Tomado pelo medo, Joe Lebelle seguiu
noite adentro, enfrentando temperaturas geladas e de madrugada ao escritório
telegráfico do distrito mais próximo e alertou a Real Polícia Montada do
Canadá.
Exausto, ele foi ajudado pelos
guardas e contou o que havia visto, sendo enviada uma mensagem de emergência
para o quartel da Royal Canadian Mounted Police, a polícia montada
canadense.
Os canadenses nunca
tinham ouvido história parecida, e uma expedição foi imediatamente organizada a
fim de investigar a vila, sendo também empreendida uma busca ao longo das
margens do lago Anjikuni. Ao chegar no acampamento deserto,
os mounties canadenses encontraram duas novas evidências que
insinuavam a possibilidade de que houvesse ocorrido um evento sobrenatural.
Em primeiro lugar, descobriram
que os esquimós não levaram os seus trenós puxados por cachorros, como Joe
Labelle afirmou de início. Estranhamente, as carcaças
dos huskies foram encontradas cobertas de neve acumulada pelo vento
nas cercanias do acampamento. Eles morreram de inanição.
Em segundo lugar, o relatório dos
policiais que conduziram a busca revela que o cemitério do vilarejo havia sido
profanado. Para acrescentar outro elemento inexplicável, os policiais
verificaram que a terra do cemitério havia sido removida em montes uniformes
depositados ao lado de cada sepultura, evidenciando que o trabalho não havia
sido realizado por animais escavando. Além disso, o solo estava tão congelado
que parecia petrificado e seria impossível escavá-lo à mão.
Os esquimós não poderiam de
maneira alguma ter viajado sem um dos seus meios de transporte típicos, os
trenós ou os caiaques. E jamais deixariam seus servos caninos morrerem de uma
forma tão lenta e dolorosa sendo que os cães desempenham uma função essencial
para a sobrevivência das comunidades isoladas pela neve e gelo. Ainda assim,
eles partiram, e os cachorros foram deixados à sorte.
O segundo enigma, a sepultura
aberta, era o bastante para os etnólogos familiarizados com o comportamento da
tribo estranharem, considerando que a profanação dos mortos é um dos mais
sérios tabus para o povo inuit. Qual a explicação para que as sepulturas tenham
sido perturbadas?
- Luzes estranhas
Se essas estórias não fossem
estranhas o suficiente, os oficiais que estiveram no local afirmaram
categoricamente que enquanto exploravam os arredores do Lago Anjikuni viram
estranhas luzes pulsantes no horizonte. Nenhuma dessas luzes parecia natural ou
com algo que eles já tivessem visto anteriormente.
No caminho até o Lago Anjikuni, o
grupo de resgate parou numa cabana que pertencia a um caçador
chamado Armand Laurent e ouviram do homem e de seus dois filhos, que algo
estranho vinha acontecendo nas últimas noites. Eles haviam visto uma espécie de
luz muito brilhante banhando os céus noturnos e estranhos objetos em forma de
cilindro sobrevoando a área do Lago Anjikuni. O caçador havia proibido seus
filhos de deixar a casa e nenhum deles se separava de seus rifles de caça. Os
três contaram que os tais objetos voavam sem produzir o menor som e que por
vezes ficavam no céu imóveis. Em certa ocasião contaram mais de 15 deles
sobrevoando em diferentes altitudes.
O mistério sobre o que pode ter acontecido jamais foi desvendado e a região do Lago Anjikuni é evitada pela maior parte das tribos inuit, Após o acontecimento circularam várias histórias sobre uma suposta maldição existente na área da tragédia. De fato, nenhuma outra tribo inuit vivia em um raio de 50 quilômetros do estuário.
Tal acontecimento é um absoluto
mistério mesmo a mais de meio século depois. Por
quem e por quê do desaparecimento, ninguém sabe.
Henrique Guilherme
Escritor e estudioso.
Curioso a cerca dos
grandes mistérios das antigas civilizações
que tenso... :I é cada coisa neste mundo... não bastasse as desgraças que temos que ver, ouvir e com azar vivenciar... ainda tem estes mistérios que os anos se passam e continuam.... mistérios (foi meio proposital este final... foi mal)
ResponderExcluirMuito boa esta matéria.Extraterrestres ainda são um mistério para grande parte das pessoas,não que a existência deles mudaria alguma coisa na vida da maioria,Segundo a teoria do big bang tudo e todos temos a mesma origem biológica e não seria de surpreender que fossem idênticos a nós até mesmo no quesito arrogância.
ResponderExcluiré realmente inescapável saber o que pode ter ocorrido nesse local
ResponderExcluircomo disse (William Shakespeare), após ver o fantasma de seu pai
“Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.”
uma dúvida. ele disse que havia encontrado uma cabana com fumaça, e depois que os cachorros morreram de inanição, como pode um fogo permanecer durante o tempo necessário para que os cachorros morressem ? quantos dias eles passaram vivos? 2 semanas ? e o fogo ainda aceso? só essa parte ficou estranho.
ResponderExcluirNosso mundo é cercado de mistérios .
ResponderExcluirCreio ser caso de abdução em massa
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