Tudo aconteceu há 103
anos. O amanhecer daquele dia de verão nas margens do rio Podkamennaya
Tunguska, na Sibéria, parecia igual a qualquer outro. Os primeiros raios de Sol
aqueciam brandamente a floresta boreal, com seus pinheiros silvestres e charcos
úmidos, quando o céu explodiu e a terra sentiu sua fúria.
Por volta das 07h15min da manhã daquele 30 de junho de 1908 uma onda de choque estimada entre 5 megatons e 30 megatons de TNT, com 10–15 megatons sendo o mais provável (isso é aproximadamente igual a 1000 vezes a bomba lançada em Hiroshima na segunda guerra mundial e aproximadamente um terço da Tsar Bomba, a mais poderosa arma nuclear já detonada). A explosão teria sido suficiente para destruir uma grande área metropolitana e derrubou cerca de 80 milhões de árvores em uma área e
Céu incandescente
A explosão de Tunguska foi o maior impacto que a Terra sofreu em toda a história do homem civilizado. Eventos parecidos, mesmo em épocas mais remotas, permaneceram desconhecidos até o advento dos satélites artificiais.
Ainda que o epicentro estivesse despovoado, pessoas em centenas de lugares da Ásia e Europa testemunharam o ocorrido. Os relatos eram extraordinários. Fortes ondas de calor, ventanias intensas, estrondos pavorosos e tremores de terra foram reportados. Muitos viram uma bola de fogo e sua cauda esfumaçada se precipitando no horizonte.
O céu noturno ficou incandescente por semanas, tal a quantidade de poeira jogada na estratosfera com a explosão. Em Londres, a mais de
Segundo informações mais
detalhadas, a onda de choque chegou a ser registrada em Londres. Os rios da
Sibéria sofreram tamanho impacto e agitação que várias embarcações pequenas
afundaram. Segundo os testemunhos da época, durante uma semana após o
evento o mundo inteiro estranhou a excessiva claridade das noites e chega-se a
afirmar que, em Paris, era possível ler à noite sem luzes artificiais e, em
Moscou, era possível fotografar sem as lâmpadas de magnésio.
É claro que houve muita
curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a
examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião,
o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e
deduziu que o evento foi devido à queda de um grande meteorito. Essa hipótese
acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927,
atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor
comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras
expedições confirmaram essa ausência.
Vários fatos demonstram que a
explosão aconteceu sobre a superfície terrestre, no ar. Como dito
anteriormente, não foi formada nenhuma cratera no epicentro da catástrofe.
Nenhuma das mais de 200 expedições ao local encontrou um único fragmento do
corpo celeste. As árvores em volta ficaram inclinadas para fora do enorme
círculo de 60
quilômetros e as do centro continuaram de pé. Na
ocasião, mais de mil especialistas do Observatório de Irkutsk observaram a
queda sobre a taiga siberiana. Eles deixaram registro das surpreendentes
"manobras" que o objeto realizava ao longo de sua trajetória, como se
estivesse sendo pilotado. A teoria particular de Yuri Labvin, que dirigiu esta
última expedição, sugere que o fenômeno foi originado por uma nave interplanetária extraterrestre. A
nave teria salvado a Terra de uma catástrofe, ao destruir ou desviar um corpo
espacial que se dirigia para o planeta.
Segundo o comunicado oficial, a
expedição, integrada por 14 exploradores, geólogos, professores e estudantes da
Universidade de Krasnoyarsk, rastreou durante duas semanas um setor escolhido
com base em análise de fotografias tiradas do espaço. Nesta região, perto da
cidade de Poligus, 500
quilômetros a oeste de onde as expedições anteriores
trabalharam, foram descobertas crateras de até 500 metros de
profundidade e detectados fenômenos anormais.
Os exploradores dizem ter
encontrado uma das chamadas “pedras-rena”, mencionadas por algumas testemunhas
oculares da catástrofe. Eles levaram um pedaço da rocha, de 50 quilos, para
analisar em
Krasnoyarsk. Segundo o portal NEWSru.com, depois da
conferência realizada em 1998 em Krasnoyarsk por ocasião do 90º aniversário do
acontecimento, Labvin exibiu duas barras supostamente feitas de um metal
desconhecido. Ele teria encontrado os objetos durante uma expedição anterior,
perto do povoado de Vanavara, a 65 quilômetros do qual aconteceu a explosão.
Concepções alternativas:
- Antimatéria: E
se um pedaço de antimatéria vindo do espaço fosse à causa do evento? Matéria e
antimatéria se aniquilam mutuamente, com grande liberação de energia. No
entanto, essa hipótese não leva em consideração os detritos minerais
encontrados no local. Além disso, não há evidências de pedaços de antimatéria
vagando em nossa vizinhança. Se existissem, produziriam constantemente raios
gama; mas as emissões detectadas provêm de outras fontes.
- Mini buraco negro: Em 1973, os físicos Albert A. Jackson e Michael P. Ryan propuseram que a explosão em Tunguska teria sido provocada pela passagem de um pequeno buraco negro pela Terra. A hipótese falha porque não existe um evento similar de “saída”, como seria esperado, nem foi detectado nenhum tipo de distúrbio no manto terrestre.
- Bomba-H natural: E se um cometa com uma concentração anômala de deutério (água “pesada”) desencadeasse uma explosão nuclear ao penetrar em nossa atmosfera? O problema é que isso é inconsistente com o nosso conhecimento sobre os cometas, além de não prover as condições de pressão e temperatura necessárias para uma ignição nuclear.
- Raio da morte de Tesla: Oliver Nichelson sugeriu que a
explosão poderia ter sido resultado de um experimento de Nikola
Tesla na Wardenclyffe Tower, realizado durante a expedição
de Robert Peary ao polo norte, denominado o "Raio da
Morte". Não existe, no entanto, nenhuma evidência de que Tesla tenha
produzido uma arma capaz de produzir a devastação observada.
A proporção do acontecimento, o
número de testemunhas e de registros, e a quantidade e qualidade das
investigações posteriores de nada adiantaram para solucionar o mistério da
explosão em Tunguska, infelizmente. Estando entre as mais insólitas ocorrências
documentadas, ainda existem pesquisadores que seguem linhas mais conservadoras e
continuam insistindo tratar-se de um gigantesco meteoro que caiu na
região, mesmo não existindo
qualquer evidência disso. E vocês, em que acreditam?
Henrique Guilherme
Escritor e estudioso
Curioso a
cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações
Está aí um daqueles mistérios que vai continuar sendo um enigma para as próximas gerações.
ResponderExcluirMas uma coisa aí tem fundamento: Que pode ter sido a explosão de um óvni. Mas como explicar uma semana de céus incandescentes? Combustível Nuclear que simulou a explosão de uma Bomba-H?? Pequeno Sol gerado devido a diversos fatores desconhecidos que absorveu os componentes da nave e ficou parado no céu até uma semana depois morrer ou ser extinto por alguma tecnologia extraterrestre???
No mais, meus cumprimentos ao Guilherme pela composição da matéria e fiquem na paz todos os que editam este blog...
Muito boa matéria! Mais um mistério pra fritar nossas mentes. mas tudo me leva a crer que seja a explosão de um óvni!
ResponderExcluirMichelly
Deve ter sido um vazamento de gás natural, se espalhou e algo fez com que explodisse!
ResponderExcluirKKKKKK... deve ser algum teste nuclear, desses merdas...
ResponderExcluiré inventarão algumas Historinhas babacas, sobre qualquer coisa ;/
Teste nuclear em 1908??????????
Excluire vc retardado ai xingando.
Excluirinutil.
Era o goku se transformando em ssj4.
ResponderExcluirpra mim foi o tesla... o cara era muito alem do seu tempo
ResponderExcluirtanto que depois de ele morrer, o governo dos eua confiscaram todos os equipamentos de tesla... ha muitos rumores que o famoso projeto HAARP eh essa arma que tesla criou, mas sem a ajuda de tesla eles levaram quaze 100 anos pra dominar a tecnologia...
por isso eu acho que tesla foi o responsavel...
na biografia de tesla conta como ele foi testar este raio que ele criou... procurem ler
Na verdade foi o Nicolau Tesla, um dos maiores cientistas
ResponderExcluirdo mundo!!!!!!!